atordoada estava
caminhar sem rumo
navio a deriva
naufrago
ondas vem
ondas vão
e eu aqui
a esperar
o amanhã, quisá
quimera
príncipe encatado
no seu cavalo a trotar
castelo de cristal
ao mundo a mostrar
acordar e ver-te
distante a imaginar
que não passou de um conto
a realidade nua e crua
fel duro de engolir
ronda morte
foge-em vida
acordar, quero acordar
despertar é preciso
a faca é leve
e corta profundo
não há mais dor
não há mais nada
só a vida a escorrer
vermelho como sangue
derrama sobre a história
marcada pela sombra
de não se ter um amanhã
Aurora de outrora
surge o amanhecer
traz você pra mim
puro e ingênuo
menino faceiro
teus lábios nos meus
suave pressão
acordo em teus braços
abraços
eterno
amor eterno
terça-feira, 11 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário